Experiência de Griffith

Em 1927, Frederick Griffith, realizou uma experiência com bactérias do tipo Streptococcus pneumoniae (bactéria que transmite a pneumonia). Algumas destas bactérias produziam uma cápsula de polissacarídeos ficando com um aspeto liso, daí designadas "tipo S". Estas bactérias provocam pneumonia em mamíferos e podem ser fatais (estirpes virulentas). Algumas das mesmas eram desprovidas de cápsula e possuíam um aspeto rugoso, daí designadas "tipo R" (estirpe não virulenta).

Griffith preparou quatro lotes para ver as consequências destas bactérias nos ratos (geralmente fatais para os mesmos). No primeiro lote, utilizou a estirpe virulenta (S) injetando-a no rato e neste caso o rato morreu. No segundo lote, utilizou a estirpe não virulenta (R) injetando-a e o rato permaneceu saudável. No terceiro lote, injetou a estirpe virulenta (S) morta pelo calor e o rato permaneceu saudável. No quarto lote, injetou a estirpe não virulenta (R) e a estirpe virulenta (S) morta pelo calor e neste caso orato morreu e foram encontradas bactérias vivas tipo S no seu sangue.

Griffith verificou que as bactérias tipo S mortas pelo calor no quarto lote conseguiam transmitir a sua virulência para as bactérias tipo R, tornando-se patogénicas para os mamíferos e provocar pneumonia. Griffith não conseguiu explicar este acontecimento, mas concluiu que as bactérias virulentas mortas pelo calor transmitiam alguma informação para as bactérias não virulentas.Esta informação era transportada por uma substância química, que se designou por princípio transformante.

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